Pesquisa do Instituto Portinari/Rádio Paiquerê AM revela que a aprovação do prefeito Barbosa Neto (PDT) em seus 200 dias à frente da Prefeitura de Londrina caiu em todas as regiões da cidade, inclusive na zona norte, onde detinha maior aceitação. A queda é verificada em relação à pesquisa feita pelo mesmo instituto e divulgada em 7 de agosto deste ano, quando a administração completou 100 dias.
Esta segunda pesquisa ouviu 480 pessoas na zona urbana de Londrina entre os dias 16 e 19 de novembro. Quando questionados sobre a aprovação ao governo municipal, 40% dos entrevistados disseram "sim"; 35% disseram "não" e 25% responderam não saber uma resposta. Na pesquisa dos 100 dias, 55% disseram aprovar a administração Barbosa e 33% desaprovavam. A aprovação caiu significativamente e a reprovação subiu levemente.
Por região
A pesquisa também solicitou que os londrinenses dessem uma nota ao governo Barbosa, que também caiu em relação à primeira pesquisa: àquela ocasião a nota média do prefeito foi de 6. Agora, esta nota ficou em 5,2. Houve queda da nota em todas as regiões da cidade. Na zona norte, por exemplo, Barbosa recebeu nota média 5,5. Em agosto, a nota era de 6,6.
Saúde pública
Segundo a coordenação da pesquisa, a queda de popularidade de Barbosa pode estar relacionada aos problemas enfrentados na saúde recentemente. Médicos insatisfeitos com os vencimentos paralisaram as atividades nos prontos-socorros de Londrina. Os pesquisados responderam sobre este problema específico: 31,7% consideraram que a atuação do prefeito frente a esta crise foi péssima; 16,4%, ruim; 19,2% regular; e apenas 18,6% consideraram a atuação boa ou ótima.
O sistema de saúde em Londrina também foi avaliado: 30,9% dos entrevistados disseram que o atendimento na área de saúde é ótimo ou bom; 31,4%, que é regular; 35,3%, que é ruim ou péssimo. No entanto, há diferença de resultado quando se faz uma estratificação entre quem tem plano de saúde particular e quem não tem.
Dos que usam exclusivamente o SUS, 42,4% acham o atendimento de saúde ruim ou péssimo; já, entre os que tem convênio de saúde, 41,8% acham que o sistema é bom ou ótimo.