O prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PMN), recebeu alta na tarde desta segunda-feira (9), após uma semana internado devido a uma tromboembolia pulmonar. Ele foi levado ao hospital Marcelino Champagnat um dia depois da posse, ocorrida em 1° de janeiro, e chegou a ficar em um quarto anexo à Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde foi acompanhado durante 24 horas pela equipe médica.
Em entrevista coletiva, Greca e o cardiologista José Eduardo Marquesini disseram que o político só voltará ao Palácio 29 de Março, sede do Executivo Municipal, em 16 de janeiro. Até lá, ele permanecerá em repouso domiciliar, fazendo fisioterapia motora e respiratória. Pelos próximos seis meses, também precisará tomar anticoagulante. "É um paciente que evoluiu muito bem. A parte pulmonar foi uma grande surpresa", afirmou Marquesini.
"Não muda nada. Só tenho que me cuidar ainda um pouco mais. Não devo me expor a risco de infecção, como gripe, por exemplo, e por isso não vou poder estar nas Ruas da Cidadania ou nas UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento) vendo obras nesses cinco ou seis dias. Mas depois está tudo liberado. Para desespero dos meus inimigos, não vou precisar fazer mais nada (de tratamento)", alfinetou Greca.
De acordo com o médico, o que causou a doença foi provavelmente o excesso de tempo sentado. "Nos dias prévios à posse, aconteceu a criação do governo e ele fazia reuniões de nove a dez horas. E a formação do trombo se dá pela imobilização de um mesmo local", explicou.
O cardiologista frisou que o quadro é isolado. "A saúde dele em geral é boa. A obesidade existe, é um fator de risco, mas não é o mais importante no caso do prefeito. De qualquer forma, ele perdeu dois ou três quilos aqui no hospital e vai dar segmento a isso."