Apesar de considerar “importante analisar os números” que apontam mais de 90% de rejeição do público a um eventual aumento de vereadores na cidade, o presidente da Câmara Municipal de Londrina (CML), Emanoel Gomes (Republicanos), reforçou em entrevista à FOLHA que a fixação de cadeiras para a próxima legislatura (2025-2028) será colocada em pauta pela Mesa Executiva comandada por ele.
Porém, conforme o chefe do Legislativo, a medida, ainda não oficializada e agora chamada por Gomes de “grande especulação”, não implica necessariamente em aumento de assentos. “Aqui não tem projeto, não há minuta e nunca levamos a todos os vereadores esse tipo de fala, se vai aumentar, diminuir, manter o que está.”
“Essa mesa tem que fazer, que é dizer como a próxima legislatura vai trabalhar. E isso vai acontecer, e não quer dizer especificamente que vai ter que entrar um projeto para aumentar de 19 para 21, 23 ou 25, ou que vai diminuir. É um debate que acho que a gente vai ter que trazer depois”, declarou o presidente.
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A mais recente rodada da pesquisa de opinião pública realizada nesta semana em parceria entre o Instituto Multicultural, FOLHA e Paiquerê 91,7 mostrou que 93,5% dos entrevistados são contra a ampliação de cadeiras na CML. Ao mesmo tempo, 71% disseram desconhecer a atual quantidade de vereadores em Londrina. Entre os 29% que afirmaram saber do dado, só 9,5% acertaram a quantidade de 19 parlamentares.
“Se as pessoas conhecessem e soubessem da importância do poder Legislativo, e quanto foi difícil nós conseguirmos esse passo na democracia e esse poder fiscalizador instituído, acredito que os números seriam diferentes, as pessoas olhariam de outra ótica”, analisou Gomes.
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