Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Câmara dos Deputados

André Vargas vai recorrer contra decisão pela cassação

Agência Estado
20 ago 2014 às 21:30

Compartilhar notícia

- Arquivo Bonde
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A defesa do deputado André Vargas (sem partido-PR) vai recorrer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara contra a decisão desta quarta-feira do Conselho de Ética, que aprovou a cassação do mandato do parlamentar. "O que houve aqui hoje foi um golpe", disse o advogado do deputado, Michel Saliba, por meio de nota à imprensa.

Saliba refere-se à substituição e indicação de membros do Conselho de Ética depois do início da sessão do colegiado. A defesa de Vargas questiona as indicações e afirma que os novos integrantes do Conselho de Ética não tiveram tempo para conhecer o teor do relatório que pediu a cassação do parlamentar.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Para o advogado, a punição "foi exagerada e houve desrespeito ao devido processo legal nas investigações conduzidas pelo conselho". A avaliação de Saliba é que a decisão sobre a perda do mandato foi desproporcional, uma vez que, em outras investigações, motivadas por razões mais graves, houve apenas a decisão pela pena de suspensão.

Leia mais:

Imagem de destaque
Lamentou

Bolsonaro fala em 'fato isolado' e diz que explosões em Brasília devem levar a reflexão

Imagem de destaque
Plano Diretor

Novo Código de Obras é debatido em audiência pública na Câmara

Imagem de destaque
Diminuição da jornada de trabalho

Deputados federais de Londrina não assinam PEC e questionam fim da escala 6x1 para trabalhadores

Imagem de destaque
Saiba mais

PEC 6x1 ainda não foi debatida no núcleo do governo, afirma ministro


Saliba avalia ainda que houve violação ao princípio da ampla defesa e atropelamento dos prazos regimentais. "As testemunhas foram ouvidas sem que a defesa tivesse acesso aos documentos vindos do Supremo Tribunal Federal. E o deputado teve seu pedido de oitiva recusado pelo conselho, fatos que comprometem a constitucionalidade de todo o processo", afirma em nota.

Para Vargas, o processo foi conduzido com "açodamento e politização excessiva". "Todo o processo foi conduzindo sem quórum e de forma autoritária, sem permitir o livre exercício da minha defesa", acrescentou o deputado. "A instrução é nula e procuraremos demonstrar isto na CCJ e no Judiciário. Testemunhas chave não foram ouvidas e nem mesmo eu fui ouvido." Para ser confirmada, a perda de mandato de Vargas ainda precisa ser votada pelo plenário da Câmara. Parlamentares, no entanto, consideram improvável que isso aconteça antes das eleições.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo