Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Vandalismo em Brasília

8 de janeiro: STF ainda tem 1.324 ações contra suspeitos de invasões

José Marcos Lopes - Especial para a Folha
08 jan 2024 às 10:20

Compartilhar notícia

- Marcelo Camargo/Agência Brasil
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Um ano depois dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos três poderes foram depredadas em Brasília, o STF (Supremo Tribunal Federal) ainda tem 1.324 ações penais abertas contra suspeitos de participarem do vandalismo na capital federal. 


Destas, 1.113 foram suspensas para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) avalie a possibilidade de negociar um Acordo de Não Persecução Penal. Isso significa que ao menos 211 pessoas serão julgadas pelo Tribunal após o recesso do Judiciário. Desde setembro, 30 pessoas foram condenadas.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A ação de 8 de janeiro foi o ápice de um movimento que começou logo após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições presidenciais, em 30 de outubro, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passaram a montar acampamentos na frente de quartéis do Exército para pedir uma “intervenção militar” no país.

Leia mais:

Imagem de destaque
Sumiram do quartel

PM encontra parte das armas furtadas de batalhão em Cascavel; uma pessoa é presa

Imagem de destaque
Após ações da PF

PT pede arquivamento de PL que daria anistia para condenados pelo 8/1

Imagem de destaque
Atos antidemocráticos

Em áudio, general afirmou que Bolsonaro deu aval para golpe até 31/12

Imagem de destaque
Impasse

Permuta de terrenos para sede do Ippul e Codel empaca a pedido da equipe de transição


Após uma convocação nacional, manifestantes de todo o país foram até Brasília para participar da “tomada de poder”, como eles mesmos anunciaram nas redes sociais. As sedes dos STF, do Palácio do Planalto (sede do Executivo) e do Congresso (Câmara dos Deputados e Senado) foram vandalizadas e ocupadas.

Publicidade


Só no dia 8, 243 pessoas foram presas dentro das sedes dos três Poderes e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, foi afastado do cargo por determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes. 


No dia seguinte, mais 1.927 pessoas foram detidas, mas 775 foram liberadas por seres idosos ou responsáveis por crianças. Após as audiências de custódia, 938 permaneceram presas.

Publicidade


Atualmente, 66 pessoas seguem presas, segundo balanço do STF. Destas, oito foram condenadas, 33 foram denunciadas e outras 25 pessoas são investigadas por financiar ou incitar os crimes.


Após uma intensa pressão da oposição, o governo liberou sua bancada na Câmara e no Senado para aprovarem a criação de uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) para investigar os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023. Durante a comissão, a oposição mostrou sua estratégia para tentar afastar a tese de tentativa de um golpe de estado: o próprio governo teria facilitado as invasões e as depredações teriam sido obra de “infiltrados”, o que não foi comprovado pelas investigações.

Publicidade


CMPI E CONDENADOS


O relatório final da CPMI, feito pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA), foi aprovado em outubro e pediu o indiciamento de 61 pessoas, entre elas Bolsonaro, os ex-ministros da Defesa, Walter Braga Neto, e da Justiça, Anderson Torres, e Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional). 

Publicidade


Torres ficou preso por quatro meses. O diretor da PRF (Polícia Rodoviária Federal) durante o governo Bolsonaro, Silvinei Vasques, foi preso em agosto, suspeito de coordenar uma operação para impedir eleitores de votarem no Nordeste, região onde Lula havia vencido no primeiro turno.


Dois dos condenados pelo STF, George Washington de Oliveira Sousa e Alan Diego dos Santos Rodrigues, pretendiam explodir um posto de gasolina em Brasília, segundo a acusação, para promover o caos na capital federal e forçar uma intervenção do Exército. 


Outro condenado foi o blogueiro Wellington Macedo de Souza, sentenciado a seis anos de prisão por planejar colocar uma bomba no aeroporto de Brasília. Ele foi assessor da ministra Damares Alves durante o governo Bolsonaro.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


Imagem
8 de janeiro: STF ainda tem 1.324 ações contra suspeitos
Um ano depois dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos três poderes foram depredadas em Brasília, o Supremo Tribunal Federal (STF) ainda tem 1.324 ações penais abertas contra suspeitos de participarem do vandalismo na capital federal.
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo