O vigilante da Prefeitura de Maringá, Alexsandro Theodoro César, 28 anos, morreu no início da tarde de sábado degolado por uma linha de papagaio. O delegado Paulo Machado, do 3º Distrito Policial, vai abrir inquérito para apurar o caso, já que há indícios de homicídio culposo. Cesár estava trabalhando no momento do acidente. Ele pilotava uma moto e foi atingido pelo fio de uma pipa que havia caído no meio da Avenida Guaiapó, no Conjunto Pinheiros, zona norte da cidade.
De acordo com testemunhas, César, mesmo machucado no pescoço, ainda estacionou a moto e pediu socorro ao motorista de um Uno. No entanto ele caiu morto ao abrir a porta do carro. O fio do papagaio provocou um corte profundo no pescoço de César. De acordo com o Instituto Médico Legal (IML), a causa da morte foi hemorragia.
A secretária de administração, Tânia Tait, disse neste domingo que vai pedir com urgência uma campanha de conscientização contra o uso de cerol - mistura de vidro triturado com cola utilizado na linha para derrubar outras pipas.
De acordo com o coordenador de vigilância da Prefeitura de Maringá, Hermes da Silva, este ano dois plantonistas se cortaram com linhas de papagaio que continham cerol. Em Londrina, um motoqueiro também morreu degolado recentemente ao ser atingido pelo fio de uma pipa contendo a substância.
Conforme testemunhas, a pipa que matou o vigilante estava sendo empinada por uma criança acompanhada de um adulto.