Polícia

Vereador é agredido por cabo eleitoral em Londrina

18 jun 2010 às 18:21

O vereador Rony Alves (PTB) registrou nesta quinta-feira (17) boletim de ocorrência afirmando que foi agredido com um soco no rosto por um cabo eleitoral que trabalhou em sua campanha em 2008.

O suposto agressor, Edmilson Sebastião da Costa, em ocorrência policial registrada antes de Rony, também acusou o vereador de agressão física e moral.


De acordo com informações do delegado-chefe da 10ª Subdivisão Policial de Londrina, Sérgio Barroso, a agressão ocorreu na noite de quarta-feira (16), quando Rony saía de um mercado localizado no Shopping Com-Tour, na Avenida Tiradentes. "Ele disse que o rapaz vinha insistindo que queira um emprego e, como não conseguiu, o agrediu", afirmou o delegado ao BONDE.


Sérgio Barroso solicitou exame de corpo de delito no vereador, que alega ter tido um dente quebrado com o soco. "Só com o exame, saberemos se a lesão foi leve ou grave", disse.


Se for lesão corporal leve, o acusado será processado pelo Juizado Especial Criminal. Se a lesão for grave, a polícia instaura inquérito e a denúncia tramitará perante a Justiça Comum.


Rony Alves disse ao Bonde havia mais de um ano não encontrava com o cabo eleitoral. Ele teria trabalhado para o vereador nas duas últimas semanas da campanha eleitoral voluntariamente. O vereador disse que teria imagens do circuito interno de vigilância do mercado que demonstram o exato momento da lesão. "Como perdi um dente, acredito que foi lesão grave", resumiu.


Outro lado


A reportagem não conseguiu falar com Edmilson Sebastião da Costa. Mas em entrevista à Rádio Paiquerê AM veiculada na manhã de hoje, Costa disse que também registrou ocorrência contra Rony por ofensas morais e físicas.


Ele afirmou ter encontrado coincidentemente com o vereador no estacionamento do shopping e, ao vê-lo, Rony teria começado a gritar palavras ofensivas. Ele também falou que foi agredido fisicamente e apresentou sinais de escoriações ao repórter que o entrevistou. "Ele (Rony) veio gritando em minha direção, afirmando que eu teria espalhado um dossiê contra ele. Gritou palavras imorais contra mim", afirmou.

Costa disse ter recebido o dossiê pela internet, mas garantiu que não o fabricou. "Prefiro me abster de falar o que continha essa documentação. Eu o recebi, mas não o fiz".


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