As três pessoas presas na noite de terça-feira em Curitiba, com cerca de US$ 1 milhão - aproximadamente R$ 3 milhões - em obras falsas estavam hospedadas em um hotel de luxo do centro da cidade e foram encontradas por acaso.
Inácio Aires de Queiroz, de 48 anos, Pompilho Falasca, também de 48, e Maria Nazareth de Oliveira Barbosa, de 49, foram autuados em flagrante por estelionato.
A polícia chegou a eles depois que Inácio compareceu à Central de Polícia para para registrar uma queixa de apropriação indébita contra uma comerciante de obras de arte.
Mais tarde, a polícia foi ao hotel em que ele estava hospedado. Inácio não estava, mas os policiais resolveram aguardar e, logo depois, flagraram os três carregando vários quadros.
Foram apreendidos, no total, 28 quadros falsificados. A polícia afirma que eles foram periciados para comprovar que não eram verdadeiros.
O mais "barato" custaria R$ 2 mil se não fosse falsificado e o mais caro, R$ 500 mil. As obras eram cópias de quadros de pintores famosos, como Volp, Dejanira, Di Cavalcanti, Caribé e Guignard.
Segundo o superintendente Miguel Gumiero, os três aplicavam o golpe há muito tempo no Estado de São Paulo. O mercado de arte paulista, no entanto, estaria mais atento a essas falsificações e o trio teria passado a atuar no Paraná.