O Tribunal de Justiça negou o pedido de habeas corpus feito para soltar os quatro policiais rodoviários de Campo Mourão e Maringá que foram presos há 10 dias acusados de fazer parte de uma quadrilha que cobrava 'pedágio' de ônibus de turismo. Os policiais estão recolhidos em batalhões de Curitiba, Maringá e Campo Mourão.
A juíza substituta da comarca de Peabiru (12 km ao norte de Campo Mourão), Sandra Regina Bittencourt Simões, acatou o pedido do Ministério Público e ampliou a quebra de sigilo bancário dos quatro policiais e do empresário Amauri Lopes, de Campo Mourão, que também está preso acusado de fazer parte do esquema de corrupção.
Segundo processo que tramita no Fórum de Peabiru, havia um esquema de propina na balança da PR-317, entre Campo Mourão e Maringá, e os ônibus de sacoleiros com destino ao Paraguai pagavam 'pedágio' de R$ 50,00 a R$ 100,00 para passar pelo local. De acordo com o processo, o esquema rendia até R$ 6 mil por mês a cada policial.