A professora universitária Débora Barreto, 29, foi encontrada pela Polícia Militar morta dentro do porta-malas do carro dela, um Siena, no início da tarde de terça-feira no Cambuí, bairro de classe média alta em Campinas (95 km a noroeste de São Paulo).
Conforme a polícia, ela foi estrangulada com o cadarço do próprio tênis. A professora foi encontrada vestindo apenas uma calcinha. O corpo não tinha marcas visíveis de agressão.
As roupas dela e uma bolsa com documentos, passaporte e cartões de crédito foram encontrados no interior do veículo. Não havia dinheiro na bolsa.
Barreto era professora do curso de educação física da Metrocamp (Faculdade Integrada Metropolitana de Campinas) e fazia doutorado na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
De acordo com o chefe de investigação da Delegacia de Homicídios de Campinas, Marcos Antônio Morelli, a polícia ainda não tem pistas das circunstâncias do crime, mas não descarta a possibilidade de ela ter sido estuprada antes de ser assassinada.
O corpo da professora foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal), que irá analisar se ela foi vítima de violência sexual. Ela estava menstruada, de acordo com a polícia.
Pelo estado do corpo, segundo a Polícia Civil, a professora foi morta pelo menos 12 horas antes de o carro ser encontrado, às 14h20 de ontem. O veículo ficou estacionado na rua Major Solon durante toda a madrugada, conforme moradores, e estava com o vidro do passageiro aberto.