Os três policiais civis paranaenses integrantes do grupo Tigre (Tático Integrado Grupo de Repressão Especial) que se envolveram na morte do sargento da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, Ariel da Silva, de 40 anos, devem prestar depoimento na Corregedoria de Polícia Civil daquele estado entre esta segunda (26) e terça-feira (27). Eles também devem participar da reconstituição do crime, que ainda não tem data marcada.
O caso ocorreu na madrugada da última quarta-feira (21), em Gravataí (RS). Os policiais paranaenses tinham ido ao estado vizinho para libertar dois empresários vítimas de sequestro.
As autoridades locais não foram comunicadas da presença deles, conforme detemina o Código de Processo Penal.
O sargento foi morto em uma suposta troca de tiros. Ao saber da operação, dois delegados gaúchos foram ao local do sequestro, estouraram o cativeiro e mataram um dos reféns, o agricultor paranaense Lírio Persch.
Após as mortes, as polícias civis e os governos dos dois estados passaram a trocar acusações, com diferentes versões para o episódio.