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Londrinense é o principal suspeito

Polícia japonesa envia investigadores a Londrina para expor detalhes de homicídio de mãe e filha

Vítor Ogawa - Grupo Folha de Londrina
14 nov 2022 às 19:05

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- iStock
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A Polícia da Província de Osaka, no Japão, enviará investigadores para Londrina para  expor os detalhes do caso do homicídio de Manami Aramaki, 29, e de sua filha mais velha Lily, 3, crime ocorrido no fim de agosto. O autor desferiu várias facadas, causando perfurações profundas nos corpos das vítimas. A data provável da chegada dos investigadores é 19 deste mês.


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Mulher e filha são assassinadas no Japão; marido londrinense está desaparecido

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Caso de homicídio de mãe e filha no Japão com suspeito londrinense segue sem solução


O principal suspeito é o paranaense Anderson Robson Barbosa. No final de agosto, a polícia da província de Osaka obteve um mandado de prisão contra ele por suspeita de assassinato de mãe e filha e o colocou em uma lista nacional de procurados. No entanto, no Brasil não há condenação contra ele e a Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) não o colocou na lista vermelha de pessoas procuradas, que possui 7.114 nomes. A representação da Interpol no Brasil, Polícia Federal, informa que o caso está sendo acompanhado. Todavia não fornecerá detalhes sobre o seu andamento.

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A defesa de Barbosa havia solicitado a “internacionalização dos documentos para que depois ocorra o mandado de prisão”, ou seja, a polícia precisa enviar todo o processo da investigação sobre o caso para o Brasil. Os investigadores japoneses que virão a Londrina devem entregar os materiais de investigação traduzidos para o português e pedirão colaboração às autoridades locais para a detenção e entrega de Barbosa. A reportagem tentou conversar com o advogado de Anderson Barbosa, mas ele não retornou as tentativas de contatá-lo.


A Constituição do Brasil proíbe a extradição de seus cidadãos para países estrangeiros. A polícia da província está considerando pedir punição por procuração se a extradição não for realizada, e aguardar como as autoridades locais responderão.


LEIA A MATÉRIA COMPLETA NA FOLHA DE LONDRINA

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