A Polícia Civil do Paraná está investigando a falsificação de laudos no Instituto Médico Legal (IML). A Folha apurou que um mesmo corpo periciado por médicos legistas recebeu dois laudos: um com a causa mortis em tese verdadeira e outro tendo como causa mortis lesões decorrentes de um acidente de trânsito.
Vários laudos têm como causa mortis lesões por acidente de trânsito. A Fenaseg, a federação nacional das seguradoras, suspeita que a duplicidade de laudos faz parte de um esquema para fraudar a liberação do seguro obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT).
Esta não é a primeira vez que são encontrados laudos falsos no IML. Entre 1996 e 2000, também houve falsificações ainda sob investigação. A Folha recebeu anonimamente dois laudos que teriam sido emitidos na atual gestão, do legista Wagner Luiz do Nascimento, que tomou posse no dia 20 de novembro de 2000.
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