A PCPR (Polícia Civil do Paraná) prendeu 779 indivíduos suspeitos de crimes cometidos no âmbito da violência contra as mulheres durante a Operação Átria, deflagrada no mês de março deste ano. A ação é realizada pelo MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública) com abrangência nacional.
A ação aconteceu simultaneamente em 229 municípios do Paraná.
Ao longo dos 27 dias, os policiais civis também apreenderam 31 armas de fogo, 29 armas brancas e 447 munições irregulares. Além disso, 4.610 boletins de ocorrência de violência doméstica e familiar foram registrados, 2.854 inquéritos policiais concluídos e 3.154 medidas protetivas solicitadas ao Poder Judiciário.
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A operação contou com a participação das polícias civis de todos os estados e do Distrito Federal, sob coordenação da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), órgão do MJSP.
“A operação busca enaltecer a mulher. Desde o dia 1 de março estamos realizando ações contra esses indivíduos relacionados aos crimes contra as mulheres. Nas 183 unidades da Polícia Civil ainda estão sendo realizadas ações educativas com adolescentes e homens, para que possam construir um futuro diferente, em que mulheres deixem de ser vítimas”, afirma a delegada chefe da Divisão de Polícia Especializada, Luciana de Novaes.
CONSCIENTIZAÇÃO
Além do combate à violência contra a mulher, por meio da apuração de denúncias, instauração de inquéritos policiais, realização de atendimentos às vítimas e cumprimento de mandados de prisão, a operação promoveu ações educativas, como palestras, orientações e cursos.
Ao todo, 7,6 mil pessoas foram atingidas por meio de palestras e panfletagens orientativas.
As polícias civis estão atuando, de forma conjunta, na busca de suspeitos e foragidos da justiça pela prática de crimes de feminicídio, violência física, psicológica, patrimonial, moral e sexual contra mulheres e outras tipificações.
OPERAÇÃO ÁTRIA
Átria é o nome da principal estrela da constelação denominada “Triângulo Austral” do hemisfério estelar sul. O astro tem uma coloração alaranjada e consta na bandeira do Brasil, em alusão à posição de destaque da estrela.
A operação objetiva reposicionar a mulher, retirando-a da condição de vítima e a colocando em evidência.