Uma operação desenvolvida pela Delegacia de Crimes contra o Patrimônio Público durante o final de semana conseguiu apreender 400 caixas de cigarro falsificado. Cada caixa continha 50 pacotes, com dez carteiras cada um, o que totaliza a apreensão de 200 mil carteiras, ou 4 milhões de cigarros. As caixas estavam em bagageiros de dez ônibus de turismo que vinham do Paraguai. A carga foi interceptada na BR-369, entre Campo Mourão e Mamborê, na região Noroeste do Estado.
Segundo o delegado Guaraci Juarez de Abreu, que comandou a operação, a carga está avaliada em U$ 30 mil. Não foi possível prender ninguém porque nenhum dos passageiros dos ônibus assumiu a propriedade do material contrabandeado. Além dos cigarros, os policiais encontraram 22,6 quilos de maconha nos mesmos veículos.
O delegado conta que a Souza Cruz perde cerca de 25% de sua arrecadação com a venda de cigarros falsificados. O Estado também perde, já que os cigarros são contrabandeados e portanto, não recolhem os impostos devidos.
Agora a Polícia Civil investiga gráficas de Curitiba que estariam confeccionando as embalagens e os selos falsos. Da Capital, essas embalagens seguem, segundo a polícia, para o Paraguai, onde revestem os cigarros falsificados e depois retornam ao Brasil, para ser vendidos principalmente por camelôs.
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