Polícia

Para PM, incêndio pode ser "represália" de presos

08 abr 2010 às 11:24

O porta-voz do 5º Batalhão da Polícia Militar, com sede em Londrina, tenente Ricardo Eguedes, afirmou neste manhã ao Bonde que a corporação fará todos os esforços necessários para prender os autores do incêndio criminoso ao ônibus da empresa Londrisul, incendiado nesta madrugada.

"O comandante me disse textualmente que a Polícia não irá permitir que isso aconteça, que os autores ficam livres", disse Eguedes.


A princípio, a policia trabalha com a hipótese de que o crime tenha relação com o sistema prisional, em razão da mensagem escrita em papel sulfite, encontrada próximo ao ônibus incendiado. A mensagem dizia: "Chega de opreção. CDR". A palavra opressão estava escrita de maneira errada, com cê cedilha.


No entanto, Eguedes disse também que o incêndio pode ter sido obra de um grupo de desocupados, fazendo "jogo de cena". "Sabemos que o sistema prisional de Londrina e do Paraná é de excelência: os presos têm acesso a todas as garantias legais", defendeu. "Muitas famílias pobres têm bem menos condições de alimentação, moradia e dignidade do que os que estão presos".

O tenente Eguedes pediu ainda que as pessoas que tenham informações sobre os autores do atentado ao ônibus mantenham contato com a PM. "Nem a polícia nem a comunidade deve se intimidar com este tipo de ação", recomendou.


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