Os depoimentos da noiva e pai de Kevin de Souza, agente penitenciário morto a tiros em junho de 2015 na frente de casa, à juíza substituta da Vara Criminal de Cambé, Ana Paula Bekcer, revelaram o que poucos sabiam. Eles quase foram atingidos pelos disparos de pistola 9mm efetuados por Guilherme Bertha Alves de Miranda, que continua preso na Casa de Custódia de Piraquara (Região Metropolitana de Curitiba) após ter a preventiva mantida pela Justiça. O possível mandante do crime, William Pereira Soares, ganhou liberdade pela falta de indícios.
A noiva de Kevin confirmou à Justiça que viu Guilherme andando do outro lado da rua com uma mulher. O agente percebeu que o pneu do carro estava murcho e por isso se abaixou para consertar. E foi aí que os tiros teriam começado. O pai da vítima, ao ouvir os disparos, saiu para ver o que estava ocorrendo e por muito pouco também não foi atingido.