Febre entre os jovens, os cigarros eletrônicos estão na mira da Receita Federal de Londrina. Ao longo do ano passado, 67.109 aparelhos foram apreendidos na cidade e na região.
A instituição abrange 68 municípios da região metropolitana e do Norte Pioneiro.
O trabalho representa um crescimento de 103% em relação aos materiais confiscados em 2021, que totalizaram 33.041. No Paraná, o aumento foi ainda maior, de 172%, passando de 231 mil para 629 mil entre um ano e outro.
Leia mais:
Homem é preso com peixes e patas de capivara em Operação Piracema em Jaboti
Adolescente de 17 anos é encontrado morto a tiros em plantação de Sertanópolis
Dono de veículo ligado à explosão em Brasília foi candidato pelo PL em Rio do Sul
PRF inicia operação de prevenção a infrações de trânsito no 'feriadão''
No Brasil, uma resolução de 2009 da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proíbe a comercialização, importação, fabricação e a propaganda de qualquer dispositivo eletrônico para fumar, entre eles o cigarro eletrônico.
“É uma questão de saúde pública”, alertou o delegado da receita em Londrina, Reginaldo Cézar Cardoso.
Na avaliação do delegado, a disparada nas apreensões é resultado das ações de inteligência.
“Houve algumas operações específicas, com informações de inteligência, que foram voltadas para grandes contrabandistas destes tipos de produtos e também pelo aumento das apreensões de passagem, que são os carros e caminhões que passam pela nossa região”, destacou.
Como estes materiais são trazidos de outros países, o transporte também é classificado como contrabando.
“Esses cigarros eletrônicos não passaram pelos controles da Receita Federal, portanto, não recolheram os tributos. É neste sentido que a receita combate a comercialização desses produtos”, explicou. “O foco da receita é sempre no atacado e nunca no varejo”, frisou.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: