Polícia

Nucibe e MPF está de olho no Orkut

08 jun 2006 às 16:13

O Orkut tem hoje com 17 milhões de perfis - 72% são de brasileiros. Mas uma série de problemas gerados a partir da comunidade virtual está fazendo com que as pessoas começam a se questionar se realmente vale a pena a exposição exigida pela rede. Vírus, mensagens falsas e incentivo ao crime organizado, têm feito com que muitas pessoas cancelem seus perfis e deixem a comunidade - o que já ganhou o apelido de "orkutcídio". A prática criminosa através da comunidade colocou o Orkut na mira da polícia.

Esta semana o Núcleo de Combate aos Ciber Crimes (Nucibe) pediu à Justiça a quebra de dados telemáticos (quebra de sigilo de dados da web) de 56 perfis cadastros do Orkut. São perfis que fazem apologia à pedofilia, ameaça, calúnia, injúria e crime contra a honra. Os escritórios do Google no Brasil e nos Estados Unidos também serão comunicados. Desde o mês de abril, o Grupo de Combate a Crimes Cibernéticos, do Ministério Público Federal de São Paulo, está pedindo a quebra de sigilo de 17 comunidades do Orkut que tratam de pedofilia e racismo. Cansado de esperar pela resposta, MPF pediu à Justiça Federal a abertura de inquéritos policiais para apurar a responsabilidade dos diretores da Google Brasil pelos crimes de desobediência e


Superexposição

De acordo com o livro livro Orkut.com - como você e sua empresa podem tirar proveito do maior site de relacionamentos do Brasil, do publicitário curitibano André Telles, algumas empresas já utilizam o site para selecionar e até mesmo espionar os funcionários. No livro ele faz considera que o Orkut é uma ferramenta de oportunidade de negócios, onde é possível avaliar perfis demográficos e psicológicos e orienta as pessoas a pensarem bem antes de aderir a comunidades.


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