Em uma cerimônia íntima, familiares, amigos e colegas da universitária Júlia Beatriz Garbossi, 23, se despediram, na manhã desta segunda-feira (4), da jovem, que cursava o segundo ano de Ciências Sociais na UEL (Universidade Estadual de Londrina). O sepultamento aconteceu no Cemitério Jardim da Saudade, na zona norte da cidade.
O velório da outra vítima fatal do ataque, Daniel Takashi Suzuki Sugahara, 22, começou por volta das 9h e o enterro está previsto para as 17h, também no Cemitério Jardim da Saudade. Outra jovem, que seria o alvo do criminoso, recebeu atendimento na Santa Casa, mas já foi liberada.
Marcada pelo luto e revolta, a cerimônia foi restrita aos familiares e amigos mais próximos da estudante, que era conhecida por um sorriso marcante e pelo jeito alegre e feliz de levar a vida, como descreve a mãe de uma amiga de infância de Garbossi. A mulher, que preferiu não se identificar, disse que a jovem “era como uma filha” e que era “apaixonada pela vida”.
A vítima foi atingida por golpes de faca no pescoço, assim como Sugahara, e morreu ainda no local do crime, em um apartamento no Jardim Jamaica, no início da manhã de domingo (3). A outra vítima, colega de apartamento de Garbossi e que seria o alvo do perseguidor, teve ferimentos considerados graves e teria sido levada para o hospital pelo próprio autor do crime.
O homem tem 23 anos e foi preso em flagrante. O caso está agora nas mãos da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil de Londrina.
A princípio, a hipótese inicial era de que a vítima que sobreviveu teria um relacionamento com o perseguidor. Contudo, de acordo com o relato de familiares de Júlia Beatriz Garbossi, a colega de apartamento e o autor nunca tiveram um relacionamento.
No momento do crime, a jovem teria tentado proteger os amigos e, com isso, foi atingida. Ela acrescentou que Garbossi “estava na hora errada e no lugar errado” e que ela era “uma menina linda e feliz”.
Algumas amigas de infância da estudante estavam presentes durante o velório e o sepultamento. Muito emocionadas, elas disseram que ainda é cedo para homenagens, mas uma das jovens disse que “a Júlia era única”.
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