Em menos de 24 horas de investigações, duas pessoas suspeitas de participar de um latrocínio, foram presas em flagrante na noite de domingo (26), pela Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) de Curitiba. Os dois jovens de 19 e 24 anos, estavam em frente uma residência, situada no bairro Guabirotuba, em Curitiba, no momento em que foram detidos pela polícia.
Com os suspeitos os policiais apreenderam cinco celulares de origem suspeita e um Fiat/Pálio azul – veículo utilizado para dar fuga aos suspeitos após a prática do crime. Eles não esboçaram reação durante a prisão e negam a sua participação no latrocínio.
Uma terceira pessoa, também suspeita na participação do crime, estava com os suspeitos no momento da abordagem policial, porém conseguiu fugir.
O fato ocorreu na noite de sábado (25), por volta das 21 horas, em um bar localizado no Bairro Alto, capital, quando cinco homens invadiram o estabelecimento dando voz de assalto. "Os assaltantes fecharam as portas do bar assim que entraram, para que as pessoas de fora não percebessem a ação criminosa", conta o delegado operacional da DFR, André Feltes.
Conforme informações apuradas pela polícia, o rapaz de 19 anos era um dos homens que ameaçava as vítimas com um revólver, enquanto os demais suspeitos passavam pegando os pertences das vítimas que estavam no local. Franciso José Tonini, 60 anos, um dos clientes do bar, tentou reagir ao assalto e foi morto com um tiro que atingiu a sua artéria do fêmur. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Depois do crime, os suspeitos fugiram do local com o Pálio azul. "A partir de algumas investigações externas e de inteligência, nós conseguimos identificar e localizar, duas pessoas envolvidas com a morte de Francisco. Na delegacia testemunhas reconheceram a dupla como sendo os autores do crime, apontando o rapaz de 19 anos, como o autor dos disparos", diz o delegado.
De acordo com Feltes, o terceiro suspeito que conseguiu fugir no momento da ação policial, foi igualmente reconhecido pelas testemunhas, através de fotografias e deve ter a sua prisão cautelar decretada nos próximos dias. "Agora as investigações seguem para prender as demais pessoas envolvidas nesse latrocínio. Uma ação rápida e bem sucedida", concluí.
Os suspeitos responderão pelos crimes de latrocínio e porte ilegal de arma de fogo, se condenados poderão pegar uma pena de 22 a 34 anos de prisão.