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Dois imóveis

Caso Eduarda: Polícia Científica faz novas perícias em Rolândia

Vítor Ogawa - Grupo Folha
11 ago 2022 às 18:41

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- Reprodução/Arquivo pessoal
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A Polícia Científica realizou novas perícias, nesta quinta-feira (11), relacionadas à investigação do caso da morte da jovem Eduarda Shigematsu, cujo corpo foi encontrado enterrado no quintal da casa de propriedade do pai dela, Ricardo Seidi, em abril de 2019, em Rolândia (Região Metropolitana de Londrina). Quatro peritos do Instituto de Criminalística periciaram a casa onde o crime teria ocorrido e onde a avó da garota reside, Terezinha de Jesus Guinaia. O outro imóvel periciado é onde o corpo foi encontrado. Os novos exames dos locais tiveram início às 9 horas e terminaram por volta do meio-dia. Três advogados que representam Ricardo Seidi, um advogado que representa Terezinha de Jesus Guinaia e um advogado de acusação, que representa a mãe de Eduarda, acompanharam todo o processo.


A nova perícia é resultado do pedido da defesa de Ricardo Seidi. O advogado Roberto Ekuni Júnior afirmou que a requisição era de uma reprodução simulada, conhecida popularmente como reconstituição do crime, mas isso foi negado. “Na análise do processo vimos que não foi produzido nada de provas sobre a versão do Ricardo, que alega que a Eduarda cometeu suicídio ou que um terceiro tenha adentrado na casa e tenha matado a garota. O Ricardo assumiu a ocultação do cadáver, porque tinha objetos ilícitos no quintal e resolveu que não deveria chamar tanta atenção para o local. Desde o início ele apresenta a mesma versão”, afirmou.

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Ele destacou que a nova perícia não era objetivo primordial da defesa. “Vamos aguardar a conclusão do laudo. Se ele esclarecer todos os 23 quesitos que a defesa apresentou, tudo bem. A defesa está preparada para o plenário, mas tem um quesito específico lá, que é a ordem cronológica, que eu acho que essa perícia não vai esclarecer”, declarou. 

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O advogado Mauro Valdevino da Silva, que representa Terezinha de Jesus Guinaia, ressaltou que as únicas pessoas que estavam no local eram a vítima e o acusado. “Se isso não for suficiente para requerer a reprodução simulada, então fica difícil. Uma está morta e outra está viva. Obviamente que a que está viva deveria fazer a reprodução simulada para falar o que aconteceu”, afirmou, ao concordar com o pedido de reconstituição.


LEIA A MATÉRIA COMPLETA NA FOLHA DE LONDRINA

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