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Caso ocorreu em 2022

Brasileira condenada na Argentina por matar barriga de aluguel foge de presídio em Bariloche

Francisco Lima Neto - Folhapress
08 ago 2024 às 20:14
- Reprodução
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A brasileira Amanda Alves Ferreira, 30, condenada na Argentina à prisão perpétua em 2023 por matar a mulher que serviu como barriga de aluguel para seus filhos fugiu do presídio em que estava, em Bariloche.

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De acordo com a polícia da província de Rio Negro, a fuga ocorreu por volta das 21h30 desta terça (8), e as circunstâncias são investigadas. Ferreira fugiu usando roupas escuras, boné e tênis claros.

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Quando o caso aconteceu, em 2022, Ferreira se identificava como homem, mas durante o julgamento passou a se identificar como uma mulher trans. A vítima, Eduarda Santos de Almeida, também era brasileira. Ela tinha 27 anos quando foi morta.


Ainda segundo a polícia local, os agentes penitenciários já iniciaram as buscas, e foram tomadas medidas para investigar como aconteceu a fuga.

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O diretor do presídio de Bariloche, José Ibarra, afirmou que o Serviço Penitenciário trabalha em conjunto com as forças de segurança.


O julgamento do caso ocorreu em julho de 2023. De acordo com o jornal argentino La Nación, Ferreira chegou ao julgamento como Fernando, mas depois pediu ao juiz para ser identificado como Amanda. O pedido foi aceito.

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Com a mudança, o júri popular descartou que o caso fosse tratado como feminicídio e de violência de gênero, mas Ferreira condenada por homicídio qualificado.


BARRIGA DE ALUGUEL
Na audiência que determinou sua prisão preventiva, em fevereiro de 2022, Ferreira confessou ter matado Almeida com nove tiros na cidade de San Carlos de Bariloche, na Patagônia argentina.

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Ela disse tem cometido o crime para "proteger sua segurança" e a dos gêmeos que teve com a vítima. Segundo Ferreira, Almeida estaria envolvida com traficantes no Rio de Janeiro, cidade onde vivia antes de mudar para a Argentina.


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Segundo a investigação, Ferreira e seu então marido, contrataram Almeida para servir como barriga de aluguel.


O marido, identificado apenas como Marcelo, morreu em decorrência da Covid-19. Com isso, Ferreira e Almeida, além das duas duas crianças, passaram a viver na mesma casa.


Ferreira disse à polícia que Almeida fazia ameaças contra ele e seus filhos, e passou a exigir coisas que não estavam no acordo inicial. Também afirmou que não tinha condições financeiras para retornar ao Brasil e que, mesmo se conseguisse voltar, tinha medo das supostas ligações da mulher com traficantes no Rio.


"Se a Justiça argentina mandar meus filhos ao Brasil, estará mandando-os para a morte", disse ao juiz do caso. As crianças, à época, estavam temporariamente com a cunhada de Ferreira, que mora no Brasil. "Não me importo em pegar uma perpétua, mas quero meus filhos em segurança."

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