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Pesquisadora da UEL fala sobre práticas antirracistas na Escola de Pais de Apucarana

12 jun 2024 às 09:30

A Autarquia Municipal de Educação realizou, na noite de segunda-feira (10), no Cine Teatro Fênix, a 12ª Escola de Pais de Apucarana (Centro-Norte). 


Na ocasião, a pesquisadora do Laboratório de Cultura e Estudos Afro-Brasileiros da UEL (Universidade Estadual de Londrina), Adevanir Aparecida Pinheiro, conversou com o público sobre “A diversidade cultural na primeira infância: a importância das práticas antirracistas no cotidiano familiar e escolar”. 


O tema desta edição foi escolhido por sua relevância para a elaboração do Plano Municipal pela Primeira Infância – PMPI.


“As crianças não nascem racistas, mas aprendem a sê-lo a partir das atitudes, das piadas e dos exemplos que recebem dos adultos. Os meninos e meninas vão reproduzir nas ruas aquilo que aprendem em casa,” afirmou a pesquisadora.


A secretária Marli Fernandes explicou que a educação para as relações étnico-raciais faz parte do currículo da rede municipal de Apucarana. 


“Todos os nossos estudantes aprendem sobre a história e a cultura afro-brasileira e indígena. Por meio de parceria com a Secretaria Municipal de Promoção Artística, Cultural e Turística, as turmas de 4º Ano também são contempladas com a apresentação de uma peça teatral embasada na obra O Menino Marrom, do Ziraldo. Mas, de nada adiantará o esforço da educação se o exemplo dado pelas famílias às crianças for diferente. Neste sentido, a fala da Dra. Adevanir nos convida a repensar algumas das nossas atitudes e rever alguns dos nossos posicionamentos,” afirmou.


“O Brasil é um dos países mais miscigenados do mundo. Essa diversidade é resultado da contribuição de vários povos no processo de constituição da nação, como os indígenas, os primeiros colonizadores portugueses, os negros escravizados e os imigrantes japoneses, ucranianos, italianos, alemães, espanhóis, entre outros. Conforme dados do último censo (2022), 45,3% da população se autodeclara parda, 43,5% branca, 10,2% preta, 0,8% indígena e 0,4% amarela. Ensinar as crianças a respeitarem e valorizarem a diversidade cultural é fundamental para construirmos uma sociedade mais justa para todos”, disse o prefeito Junior da Femac.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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