Um workshop realizado no final de março, em Campo Mourão (Centro-Oeste), discutiu e estabeleceu diretrizes para uma convivência harmônica entre agricultura e abelhas. O encontro reuniu mais de 70 participantes e mobilizou entidades como IDR-Paraná, Adapar, Seab, Faep/Senar, MPPR (Ministério Público do Paraná), Embrapa, faculdades e universidades, entre outras.
Os benefícios da relação entre a soja e a Apis mellifera, por exemplo, foram evidenciados em estudos da Embrapa Soja. Há um aumento de produtividade da ordem de 13% nas lavouras do grão devido ao processo de polinização das abelhas; nas colmeias, para além da maior produtividade, o mel de soja tem tido boa aceitação no mercado.
O problema é que não é raro ocorrer morte de colmeias pelo uso irregular de agrotóxicos, o que levou à mobilização de várias instituições - como o MPPR, que lançou, através do Gaema (Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo), com apoio da UEM (Universidade Estadual de Maringá), o aplicativo “App Pólen”, para auxiliar na prevenção da mortandade dos insetos.
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“O propósito [do workshop] era trazer esse grupo de pessoas interessadas ou impactadas pela mortandade de abelhas para discutir e elaborar diretrizes para um protocolo técnico. Essas diretrizes foram o êxito do evento”, explica Richard Golba, coordenador estadual de Sustentabilidade Ambiental do IDR-Paraná.
O documento elaborado pelo grupo, que se reuniu nos dias 26 e 27 de março, aponta quais são as boas práticas agrícolas, apícolas e de comunicação que os produtores devem adotar. Além disso, traz 15 recomendações adicionais que vão desde o incentivo ao cadastramento de apicultores/meliponicultores na Adapar até a difusão do programa de MIP (Manejo Integrado de Pragas) do Paraná.
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