Felipe Sá é investigado pela prática de 23 violações sexuais e 14 tentativas de violações
O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) acatou a denúncia do Ministério Público (MP-PR) contra o médico ginecologista suspeito de abusar sexualmente de dezenas de mulheres em Maringá. Felipe Sá está preso desde o dia 15 de junho e teve um pedido de habeas corpus negado pela Justiça no início de julho. De acordo com a denúncia feita pelo MP, ele é investigado pela prática de 23 violações sexuais mediante fraude e 14 tentativas de violação, além da prática de violência psicológica e estupro de vulnerável.
De acordo com informações da Delegacia da Mulher de Maringá, três mulheres procuraram a polícia no mês de março para fazer a denúncia contra o médico por abuso sexual. Com o decorrer das investigações, o mandato de prisão temporária foi expedido no dia 15 de junho e convertido em prisão preventiva na sequência. Ao todo, 37 mulheres vítimas de Sá foram ouvidas ao longo do inquérito.
Leia mais:
Vice-governador entrega residencial com 240 unidades em Londrina
Filme de ficção científica será rodado no final de novembro em Maringá
Operação de combate a incêndios do Paraná termina: 2024 já teve o dobro de ocorrências de 2023
Minha Casa Minha Vida autoriza a construção de 1.282 casas para 44 cidades do Paraná
Sá teve um pedido de habeas corpus negado pela Justiça no começo de julho e segue preso na cidade de Paiçandu, a cerca de 15 quilômetros de Maringá. De acordo com a delegacia, os crimes sexuais eram cometidos dentro do consultório médico.
Em nota, o MP disse que, por meio da 12ª Promotoria de Justiça de Maringá, “ofereceu denúncia criminal contra um médico investigado pela prática de 23 violações sexuais mediante fraude e 14 tentativas de violações sexuais, além da prática de violência psicológica e estupro de vulnerável”.
A ação tramita na 4ª Vara Criminal de Maringá, que disse que recebeu a denúncia por verificar que “existem indícios da prática delitiva narrada pelo Ministério Público”. De acordo com a Vara, o réu vai ser intimado a responder a acusação de forma escrita. Na sequência, deve entrar a fase instrutória, com a oitiva das vítimas, das testemunhas e, por fim, do réu, cabendo ao juiz deliberar a sentença. Não há prazo definido para que o processo seja concluído.
A Folha não conseguiu contato com a defesa de Felipe Sá.