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Prevenção com a vacina

Saúde promove reunião para intensificar o combate e cuidados contra a coqueluche no Paraná

Redação Bonde com AEN
01 ago 2024 às 17:39
- Vivian Honorato/N.Com - arquivo
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Uma reunião emergencial, da Sesa (Secretaria de Estado de Saúde) junto a entidades públicas e privadas, para estabelecer ações conjuntas de prevenção, como o reforço na imunização e cuidados no controle da transmissão da coqueluche, foi realizada nesta quinta-feira (1°). A ação veio depois de um aumento expressivo no número de casos e a confirmação de um óbito no Paraná. 


Durante o encontro, diversas condutas de alerta e prevenção à doença foram abordados, como a busca ativa de gestantes, puérperas, crianças e profissionais da saúde para a aplicação da vacina, e orientações sobre cuidados e investigação dos casos suspeitos e confirmados para medidas de controle e tratamento em termpo oportuno. 

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Além disso, também foram discutidas orientações gerais, entre elas o controle de visitas por sintomáticos respiratórios à bebês recém-nascidos, entre outros. O secretário de Estado da Saúde, César Neves, explica que a coqueluche se enquadra perfeitamente como evitável por meio da vacina. 

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“Estamos reunidos com órgãos de extrema representatividade para que possamos ter uma força maior de conscientização sobre cuidados, ações e, principalmente, a importância da vacina no combate às doenças. Precisamos que toda a população entenda sobre a relevância em manter o hábito regular de deixar em dia a carteira de vacinação”, disse.


Prevenção 

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A principal forma de proteção contra a coqueluche é a vacianção. Em crianças a imunização começa com a vacinação da mãe, na gestação. A dose da vacina dTpa (versão acelular da vacina contra difteria, tétano e coqueluche) deve ser aplicada, preferencialmente, a partir da 20ª semana de cada gravidez, podendo ser administrada até 45 dias após o nascimento do bebê (puerpério).


Ainda nas crianças, a imunização contra a coqueluche ocorre também por meio da vacina pentavalente (que previne contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B) e DTP (contra difteria, tétano e coqueluche). A primeira deve ser aplicada em três doses, aos dois, quatro e seis meses de vida. Já a DTP deve ser administrada como reforço aos 15 meses e aos quatro anos.

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Os trabalhadores da saúde e da educação também fazem parte do grupo que pode e deve receber a dTpa.


Em maio deste ano, após o aumento no número de casos de coqueluche em todo Brasil, o MS (Ministério da Saúde) ampliou, de forma excepcional, a indicação da vacina dTpa para trabalhadores da saúde que atendem gestantes e crianças, e que atuam nos serviços de saúde públicos e privados, ambulatorial e hospitalar.

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Esse atendimento inclui as áreas de ginecologia e obstetrícia, parto e pós-parto imediato, incluindo as casas de parto, UTI (unidade de terapia intensiva) e UCI (unidades de cuidados intensivos) neonatal convencional, UCI canguru, berçários (baixo, médio e alto risco), e pediatria, além de trabalhadores que atuam como doulas.


Também precisam se vacinar as pessoas que trabalham em berçários e creches com atendimento a crianças de até quatro anos como uma forma de proteger essa população.

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Atualmente, no Paraná, a cobertura vacinal da pentavalente em crianças menores de um ano está em 86,54%, quando o preconizado pelo MS é 95%. Em gestantes e profissionais de saúde a cobertura da dTpa é de 72,23%.


“A vacina protege não só o indivíduo, mas garante uma proteção coletiva e atua contra a transmissão. Quando há um número expressivo de vacinados, os patógenos encontram dificuldades para circular. Por isso é fundamental imunizar o máximo de pessoas”, explicou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.

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Segundo dados registrados no Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), o Paraná registra neste ano, 102 casos da doença e um óbito em todo Estado.


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A doença 

O risco da coqueluche é maior para crianças menores de um ano e, se não tratada corretamente, pode evoluir para o quadro grave e até mesmo levar à morte. 


A evolução da doença passa por três fases, sendo que na inicial, os primeiro sintomas são semelhantes aos de um resfriado comum, com febre baixa, mal-estar e coriza. Já na segunda, surgem crises de tosse seca, que podem ser seguidas de vômitos, falta de ar e a face em coloração roxa. Por fim, na terceira, os sintomas anteriores diminuem, entretanto, a tosse ainda pode persistir por vários meses.


Diagnóstico 

O diagnóstico laboratorial é obtido por meio de cultura ou PCR em tempo real e pode ser realizado em todos os pacientes suspeitos de coqueluche. Recentemente, as coletas foram ampliadas e estão disponíveis nas unidades (ou serviços) de saúde do Paraná.


O tratamento é por meio de antibióticos e deve ser prescrito pelo médico. Desta forma, é importante procurar um serviço de saúde para receber orientações, diagnóstico, tratamento adequado, monitoramento e rastreio de contatos.


Força-tarefa 

Uma força-tarefa foi criada pela Sesa, com apoio dos municípios, para aumentar as coberturas vacinais de imunizantes que fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação, com foco especialmente em crianças e adolescentes. 


A ação tem o foco, principalmente, nas vacinas Infçuenza, Pentavalente, DTP, Pneumocócica 10 e Poliomelite, que estão com baixa adesão no estado. Assim, o objetivo é ampliar a proteção contra as doenças e evitar uma sobrecarga na Rede Hospitalar Estadual. 


A ação incluirá, ainda, uma parceria entre as secretarias de Saúde (Sesa) e de Educação (Seed) para reforçar a necessidade da carteirinha em dia na volta às aulas neste ano letivo e uma reunião com as primeiras-damas do Paraná para replicarem a força-tarefa em seus municípios.


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