O presidente da Argentina, Eduardo Duhalde, voltou a confirmar neste domingo que a retirada de dinheiro das agências bancárias do país deve permanecer proibida. Ele afirmou que restrição bancária é uma "bomba relógio", mas adiantou que o capital investido em poupança vai continuar nas agências.
"Este maldito controle bancário é uma bomba-relógio e é preciso desativá-la. Se a bomba explodir, ninguém vai ter seu dinheiro de volta. A primeira responsabilidade do Estado é impedir a explosão", disse Duhalde ao diário La Nación.
"Todos sabemos que é impossível que se retirem todos os depósitos dos bancos, porque o sistema iria à ruína. Temos que ser muito cautelosos, estamos consultando gente do exterior para ver de que maneira as pessoas podem fazer uso de seus depósitos o mais rápido possível", afirmou o presidente em outra entrevista, concedida ao jornal Clarín.
Como medida de segurança ao sistema financeiro da Argentina, o governo Duhalde programou retiradas estratégicas dos depósitos. A retirada do dinheiro será parcial a partir de março, em cotas para depósitos em peso e a partir de janeiro do ano que vem para os realizados em dólar.
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