Em assembléia realizada na quarta-feira, os professoras da Universidade Federal do Paraná (UFPR) decidiram suspender o indicativo de greve, previsto para o dia 8 de julho.
Segundo a rádio CBN, dis 136 professores votantes, 55 votaram a favor da manutenção do indicativo e 81 pela suspensão do mesmo.
De acordo com a presidente da Associação dos Prefessores da UFPR (Apuf-PR), Maria Sueli Soares, a decisão não significou um recuo da classe, mas sim uma reavaliação das estratégias de luta para o fortalecimento do movimento. Além disso, uma paralisação por tempo indeterminado iria prejudicar ainda mais o semestre letivo, que já está atrasado (o ano letivo da UFPR teve início em 22 de abril e seu término está previsto para setembro).
No momento, os professores estão participando de uma manifestação, juntamente com outros funcionários públicos, na praça Santos Andrade, em Curitiba.
A categoria encabeça um movimento nacional que luta contra a reforma da Previdência. Para os professores, a contribuição dos inativos iria prejudicar os salários da classe.
Segundo informações da reitoria da UFPR, desde o anúncio do início da reforma, 160 professores - o correspondente a 10% do corpo docente da universidade - já pediram aposentadoria. O afastamento desse efetico significaria um déficit ainda maior no já prejudicado quadro de professores da instituição.