O Procon de Maringá multou a Sanepar em mais de R$ 5,1 milhões por falta de água em 15 mil casas por quase três dias. Segundo a estatal de saneamento básico, o desabastecimento foi provocado por um rompimento de adutora no fim da noite de sexta (11) e duas manutenções seguidas, mas, para a administração municipal, o desabastecimento provocou transtornos à população, em um fim de semana em que a temperatura chegou aos 38°C.
Segundo o prefeito de Maringá, Ulisses Maia (PSD), vários bairros foram atingidos e, até a tarde desta segunda-feira (14), o serviço não havia retornado em alguns locais. Foram atingidos bairros como Jardim América, Liberdade, Karina, Itatiaia, Requião, Parigot de Souza, Jardim da Glória, entre outros.
A administração municipal chegou a liberar unidades de ensino dos bairros afetados para que moradores pudessem buscar água para atividades básicas. "No entanto, a situação é inaceitável e por isso o Procon agiu”, disse o prefeito, em sua página pessoal na internet.
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As multas foram aplicadas pelo Procon de Maringá sobre a Sanepar por interrupção na prestação de serviços essenciais, falta e falha de informações para população e falta de planejamento de contingência para emergência, além de suposta demora na solução do problema.
Também foi levado em conta a falta de água em um fim de semana durante o período da pandemia e com altas temperaturas.
A assessoria de imprensa da Sanepar informou que identificou o rompimento de uma adutora na às 23h de sexta-feira e que o reparo foi feito, mas novo rompimento foi detectado próximo ao local do primeiro, no sábado (12), o que exigiu nova intervenção.
O órgão de comunicação justificou que a operação teve um tempo de desligamento do fornecimento de água, que compreendeu os reparos e o período de maturação, e que o abastecimento foi retomado ainda no domingo (13) e normalizado ao longo desta segunda.
A Sanepar disse que vai recorrer da multa.