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Índice de envelhecimento

População idosa do Paraná vai superar jovens com menos de 15 anos até 2027

Redação bonde com AEN-PR
23 ago 2024 às 17:07
- Jonathan Campos - AEN-PR
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Até 2027, o número pessoas com mais de 60 anos de idade residindo no Paraná deve superar a proporção daquelas com menos de 15 anos. A informação consta nas mais recentes projeções do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), feitas a partir de dados do Censo 2022 e analisadas pelo Ipardes (Instituto Paraense de Desenvolvimento Econômico e Social).


Chamado de Índice de Envelhecimento, o indicador reflete a relação entre a população oficialmente classificada pelo IBGE como idosa (pessoas com 60 anos ou mais) e a população jovem (pessoas com menos de 15 anos). O cálculo é feito a partir da divisão do primeiro grupo etário pelo segundo, multiplicado por 100.

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Na prática, quando o índice supera o valor de 100, significa que há mais idosos do que jovens entre a população geral. No Paraná, isso ocorrerá pela primeira vez em 2027, quando o Índice de Envelhecimento chegará a 100,1 – atualmente, ele está em 87,6. No Brasil, a inversão na proporção entre jovens e idosos deve acontecer dois anos depois, passando dos atuais 81,3 para 102,2 em 2029.

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O cenário traçado pelo IBGE aponta que esta é uma tendência que deve se acentuar ao longo das próximas décadas. Em 2046, o Índice de Envelhecimento projetado para o Paraná passará de 200, momento em que o número de idosos será o dobro dos jovens. Outra marca emblemática deve acontecer em 2069, quando haverá três pessoas com mais de 60 anos para cada um com menos de 15 residindo no Estado.

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Além da presença de mais pessoas na faixa da terceira idade, elas também viverão por mais tempo. A expectativa de vida para um paranaense nascido em 2000 era de 72,2 anos, passando para 76,8 anos em 2024 e devendo chegar a 83,9 para os nascidos em 2070, segundo as atuais projeções. Os números evidenciam a melhoria das condições de vida da população e a boa estrutura de atendimento na área de saúde no Paraná.


No mesmo estudo, as projeções apontam que o Paraná tem a terceira menor taxa de mortalidade infantil do Brasil e que deverá ultrapassar 12 milhões de habitantes até 2027.

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Políticas públicas


O aumento constante no número de idosos demanda uma atenção cada vez maior do poder público. No Paraná, o governo do estado se antecipou a essa necessidade e passou a fortalecer programas e políticas públicas voltadas a esta parcela crescente da população a partir de 2019, em parceria com os municípios.

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Entre as iniciativas, um dos destaques está na área de habitação, com a criação do programa Viver Mais Paraná, que consiste na construção de condomínios residenciais exclusivos para idosos, onde os moradores também recebem atendimentos de saúde e assistência social. Até 2026, deverão estar em funcionamento 35 condomínios, somando 1.400 casas e R$ 244 milhões investidos pelo governo do estado.


Outra iniciativa de destaque é a Cidade do Idoso, cujo projeto-piloto foi implantado em Irati, que reúne uma série de serviços gratuitos para a terceira idade. No local, os idosos podem praticar atividades físicas, de integração social e cultural, receber atendimentos médicos especializados, participar de aulas de informática, letramento, dança e música, além de ter acesso a uma cozinha comunitária.

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Desde 2023, estes e outros programas e ações coordenados por diversos órgãos estaduais passaram a ser acompanhados também pela recém-criada Semipi (Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa). Uma das responsabilidades da pasta, desde então, é a articulação conjunta com os municípios para a criação de uma rede de proteção à população com mais de 60 anos.


A pasta estadual também tem contato direto com os Conselhos Municipais da Pessoa Idosa, presentes nas 399 cidades paranaenses, e tem ajudado as prefeituras na organização de conselhos municipais e na viabilização de repasses financeiros para os fundos municipais sobre o tema.

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Para a secretária da Mulher, Igualdade Racial e Cidadania, Leandre Dal Ponte, a atualização das projeções populacionais pelo IBGE confirmam a importância de priorizar políticas públicas voltadas à pessoa idosa. “O governo do estado tem se preparado para essa mudança para que a população tenha uma condição de envelhecimento saudável, ativo, com autonomia e qualidade de vida”, afirmou.


Amigas dos idosos

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Com a ajuda da Semipi, 35 municípios paranaenses já foram certificados como Cidades Amigas da Pessoa Idosa. Trata-se de um reconhecimento concedido pela Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) e a OMS (Organização Mundial da Saúde) a cidades que adaptaram seus serviços e estruturas físicas para serem mais inclusivas e receptivas aos mais velhos.


Atualmente, 75% das cidades brasileiras certificadas pelas organizações internacionais são do Paraná. “O Estado concentra a maioria dos municípios classificados pela Opas e a OMS como cidades amigas da pessoa idosa, o que nos coloca como um dos melhores locais para se viver mais e melhor”, comentou Leandre.


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