A Polícia Civil do Paraná informou que vai investigar os casos de ameaças de morte que teriam sido recebidas por ativistas ligados ao movimento de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT). Na última quarta-feira (24), o presidente da ABGLT, Toni Reis, informou à reportagem do Portal Bonde que 15 pessoas já teriam sofrido intimidações.
De acordo com as informações iniciais que chegaram até a polícia, as ameaças partiram de telefones públicos do Paraná e foram enviadas também por e-mails.
O Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) vai concentrar o recebimento de denúncias e estará a frente das investigações. A determinação partiu de reunião realizada ainda na quarta-feira (24), entre o delegado-geral adjunto da Polícia Civil, Francisco José Batista da Costa, e representantes do movimento LGBT.
"Em hipótese alguma o Estado deixará que prospere qualquer tipo de homofobia. Estamos aguardando a presença das vítimas para que nos relatem o ocorrido e apresentem eventuais boletins de ocorrência que já tenham sido feitos", afirmou o delegado responsável pelas investigações, Hamilton da Paz.