As salas da UEL (Universidade Estadual de Londrina) vão amanhecer vazias na quarta-feira (15) quando os servidores estaduais e professores universitários vão protestar no campus e no HU (Hospital Universitário) contra a defasagem salarial de 42%, sem reposição inflacionária há sete anos, segundo as lideranças sindicais. O HU deve manter o atendimento ao público normalmente.
De acordo com os representantes da categoria, a situação salarial e o atual arrocho no orçamento são piores do que os vividos às vésperas de movimentos históricos, que culminaram em greves gerais do funcionalismo no Paraná.
Leia mais:
Vento derruba duas árvores e vários galhos em Rolândia
Em quase três décadas de medição do Simepar, parte do Paraná teve o inverno mais quente
Estão abertas as inscrições de acadêmicos para o Verão Maior Paraná, no litoral
Ex-servidora de Floraí é condenada à prisão e perda da função pública por se aproveitar de benefício social de família
Por isso, dependendo do posicionamento do governo estadual e das negociações, a paralisação na UEL pode ser um embrião de uma greve no Paraná, dependendo das negociações com a administração de Ratinho Junior (PSD).
“Um ofício foi encaminhado à Casa Civil e esperamos que o governador aponte um interlocutor com uma proposta para ser discutida com a categoria. Sem isso, existe a possibilidade de uma greve geral a partir de maio, mês da data-base”, comentou Marcelo Seabra, presidente da Assuel, que representa os técnicos-administrativos da UEL e HU.
Além disso, a categoria também reivindica o retorno de perícias médicas em Londrina que deixaram de ser presenciais e são exigidas com três dias de afastamento, sendo que atualmente, os servidores precisam se deslocar até Maringá ou Cornélio Procópio.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: