Até o momento, cinco pessoas foram presas durante a operação Operação Luz na Infância 3, deflagrada na manhã desta quinta-feira (22/11), no Paraná (Curitiba, Maringá, Cascavel, Mandaguari e Paranavaí, 18 estados brasileiros além do Corpo de Investigações Judiciais (CIJ) do Ministério Público Fiscal da Cidade Autônoma de Buenos Aires, Argentina.
Durante a ação, as equipes procuram arquivos com conteúdos relacionados a crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes. A força-tarefa é coordenada pelo Ministério da Segurança Pública (MSP). Os alvos foram identificados pela Diretoria de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Dint/Senasp/MSP), com base em elementos informativos coletados em ambientes virtuais, que apresentavam indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva.
Esse conhecimento produzido foi repassado às Polícias Civis – em especial às delegacias de proteção à criança e ao adolescente, e repressão a crimes informáticos – que instauraram inquéritos e solicitaram aos juízes locais para expedição dos mandados de busca e apreensão.
As ações simultâneas realizadas no Brasil e na Argentina mobilizam um efetivo aproximado de 1000 policiais, sendo que no Estado do Paraná, 54 policiais civis deram apoio – servidores dos Nucrias, do Nuciber, da Delegacia do Adolescente de Curitiba, além das Subdivisões de Maringá e Cascavel e Denarc de Londrina.
No Paraná, foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão. Em Curitiba, os alvos (três mandados de buscas) foram cumpridos nos bairros São Braz, Pinheirinho e Xaxim. Na ocasião, duas pessoas foram presas. Durante o cumprimento, as equipes apreenderam diversas mídias salvas em cd’s, câmeras fotográficas, computadores, além de vários hd’s externos.
Foram cumpridos ainda um mandado de busca em cada cidade (Cascavel, Mandaguari e Maringá) com a prisão de cada alvo. Todos os suspeitos presos durante a operação policial serão indiciados pelo crime de pedofilia.
A Operação Luz na Infância 3 é fruto de cooperação entre a Diretoria de Inteligência da Senasp, a Polícia de Imigração e Alfândega dos EUA (US Immigration and Customs Enforcement-ICE), o Corpo de Investigações Judiciais (CIJ) do Ministério Público Fiscal da Cidade Autônoma de Buenos Aires e as Polícias Civis do Brasil para o desenvolvimento e aprimoramento da atividade de repressão à exploração sexual infantojuvenil.