A Prefeitura de Maringá entregou nesta quinta-feira relatório ao Ministério Público informando a situação das propriedades localizadas em áreas de fundo de vales e na zona rural, na Bacia do Rio Pirapó. O documento indicando os nomes dos donos e a localização exata de cada imóvel foi solicitado pelo promotor Ilecy Heckert, em outubro do ano passado. Na época, ele alegou dificuldades para identificar os proprietários que não cumprem a legislação federal de preservação do meio ambiente.
De acordo com Jorge Villalobos, diretor da Secretaria de Meio Ambiente e Planejamento Urbano, existem no município 1.500 imóveis em áreas de preservação permanente. Do total, 975 margeiam ou fazem parte da Bacia do Rio Pirapó. Em 95% das áreas, segundo ele, há irregularidades quanto a conservação de matas ciliares e das áreas de preservação permanente.
Na maioria dos terrenos da área urbana, os problemas mais comuns são construções de residências, piscinas e lagoas artificiais praticamente dentro do leito do manancial. São raros os casos em que os proprietários respeitam a faixa de 30 metros da margem do rio como área de preservação ambiental. Nas propriedades rurais, a devastação das matas ciliares é causada pelo plantio principalmente de soja e criação de animais.
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