Jaguapitã
Assaltos-relâmpago e à mão armada. Roubos e furtos em condomínios residenciais e comérciais, no trânsito e nas ruas. Diante do problema, comerciantes, síndicos e administradoras de condomínios reúnem-se amanhã para discutir a melhor forma de prevenir a onda de violência que assola os bairros Água Verde, Champagnat e Batel, em Curitiba.
Segundo a Polícia Militar, os cruzamentos da Avenida Brigadeiro Franco com Silva Jardim, Sete de Setembro e Visconde de Guarapuava- que se situam nestes bairros- são os mais violentos da capital. De abril a junho foram registrados 19 assaltos a carros nesses locais.
"Estão ocorrendo mais de 50 assaltos por dia nessa região", disse Paulo Nascimento, presidente da Associação dos Condôminos do Batel (ACBatel), que engloba os três bairros. Diante dos fatos, completou ele, a associação quer estabelecer mecanismos de proteção comunitária. "Na reunião vamos apresentar o projeto-piloto do Sistema de Prevenção, Vigilância e Monitoramento Comunitário (Siprevim)", contou. Ele sugere que câmeras de vídeo, a exemplo das que foram instaladas na Rua XV de Novembro, sejam implantadas também nas áreas mais críticas da região.
Outro ponto a ser discutido na reunião refere-se a apresentação do sistema ronda 24 horas e tático móvel por empresas de segurança. "Se houver consenso queremos implantar uma delegacia móvel no bairro", afirmou. Segundo Nascimento, que a Guarda Municipal, e as polícias Militar e Civil também participarão da reunião. "Vamos reivindicar um policiamento comunitário. Queremos que sejam sempre os mesmos policias."
Para o major Esaú Sampaio, que participará da reunião, será complicado estabelecer um policiamento comunitário em bairros onde predominam condomínios verticais. "É importante a integração. Mas, nem os moradores dos prédios se conhecem, como vão identificar os policiais?", questionou. Apesar disso, ele acha viável o projeto-piloto.
Nascimento diz que está cansado de esperar que as autoridades tomem as devidas providências. "As consequências decorrentes da violência são traumas difíceis de superar. Temos que nos mobilizar." No encontro será apresentado um curso especial de segurança para os moradores e funcionários dos bairros. Nos últimos três meses, quatro condomínios comerciais foram assaltados. De maio a julho deste ano, a PM registrou 31 casos de furto, 30 de violação de domicílios e 66 furtos qualificados só no bairro Água Verde. No Batel foram 247 ocorrências de janeiro a julho.
Segundo a Polícia Militar, os cruzamentos da Avenida Brigadeiro Franco com Silva Jardim, Sete de Setembro e Visconde de Guarapuava- que se situam nestes bairros- são os mais violentos da capital. De abril a junho foram registrados 19 assaltos a carros nesses locais.
"Estão ocorrendo mais de 50 assaltos por dia nessa região", disse Paulo Nascimento, presidente da Associação dos Condôminos do Batel (ACBatel), que engloba os três bairros. Diante dos fatos, completou ele, a associação quer estabelecer mecanismos de proteção comunitária. "Na reunião vamos apresentar o projeto-piloto do Sistema de Prevenção, Vigilância e Monitoramento Comunitário (Siprevim)", contou. Ele sugere que câmeras de vídeo, a exemplo das que foram instaladas na Rua XV de Novembro, sejam implantadas também nas áreas mais críticas da região.
Outro ponto a ser discutido na reunião refere-se a apresentação do sistema ronda 24 horas e tático móvel por empresas de segurança. "Se houver consenso queremos implantar uma delegacia móvel no bairro", afirmou. Segundo Nascimento, que a Guarda Municipal, e as polícias Militar e Civil também participarão da reunião. "Vamos reivindicar um policiamento comunitário. Queremos que sejam sempre os mesmos policias."
Para o major Esaú Sampaio, que participará da reunião, será complicado estabelecer um policiamento comunitário em bairros onde predominam condomínios verticais. "É importante a integração. Mas, nem os moradores dos prédios se conhecem, como vão identificar os policiais?", questionou. Apesar disso, ele acha viável o projeto-piloto.
Nascimento diz que está cansado de esperar que as autoridades tomem as devidas providências. "As consequências decorrentes da violência são traumas difíceis de superar. Temos que nos mobilizar." No encontro será apresentado um curso especial de segurança para os moradores e funcionários dos bairros. Nos últimos três meses, quatro condomínios comerciais foram assaltados. De maio a julho deste ano, a PM registrou 31 casos de furto, 30 de violação de domicílios e 66 furtos qualificados só no bairro Água Verde. No Batel foram 247 ocorrências de janeiro a julho.