Paraná

Menos de 15% das rodovias do Paraná são duplicadas

25 out 2012 às 17:12

Menos de 15% das rodovias do Paraná são duplicadas, é o que aponta a 16ª Pesquisa CNT de Rodovias, realizada pela Confederação Nacional do Transporte. De acordo com o levantamento, apenas 14,9% da malha viária verificada no Estado é de pista dupla. Os trechos de pistas simples de mão dupla correspondem a 84,2% do total.

Durante junho e julho deste ano, a CNT avaliou aspectos do pavimento, sinalização e geometria da via de 100% da malha federal pavimentada, das principais rodovias estaduais pavimentadas e também rodovias concessionadas.


No Paraná, foram pesquisados 5.643 quilômetros. Do total, 47,9% dos trechos o estado geral foi considerado ótimo ou bom. Na avaliação da CNT, 29,3% da malha é regular e 22,9% é ruim ou péssima.


Pode-se considerar que os trechos administrados por concessionárias elevam a qualidade das rodovias paranaenses. Na extensão pesquisada, 2.674 quilômetros estão sob esse tipo de gestão. O índice de ótimo e bom atinge 78,3%; o de regular, 20.9%; e ruim e péssimo, apenas 0,8%.


Levando em conta a extensão sob gestão pública, os dados são inversos. Apenas 20,4% das malha é considerada ótima ou boa. Regular, ruim e péssima somam 79,6%.


No panorama da extensão federal, sem distinguir trecho público ou pedagiado, dos 3.825 quilômetros avaliados, 2.158 quilômetros estão em condição ótima ou boa. Os trechos considerados regulares somam 1.014 quilômetros, e ruins e péssimos 653 quilômetros.


Os pesquisadores, no Paraná, constataram a ocorrência de oito pontos críticos, sendo cinco de erosão na pista e três de buraco grande. Casos de queda de barreira ou ponte caída não foram registrados.


Reprodução


Investimento bilionário


A Confederação Nacional dos Transportes também pesquisou o investimento minímo necessário para as rodovias. Entre recuperação e conservação, seria necessário investir R$ 1,8 bilhão para adequar as rodovias do Paraná.

A recuperação do pavimento está dividida em três partes: reconstrução de trechos totalmente destruídos, restauração de trechos com trincas, buracos, ondulações e afundamentos e manutenção de trechos desgastados. Levando em conta os custos médios gerenciais do DNIT, nessas três partes seria necessário o investimento de R$ 1,6 bilhão. O montante restante, de R$ 261,7 milhões, seria para conservação.


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