Foi suspenso nesta terça-feira o processo de licenciamento ambiental para a instalação de um aterro sanitário em Mandirituba, Região Metropolitana de Curitiba. A juíza substituta de Fazenda Rio Grande, também na região, Manuela Simon Pereira, acatou pedido da Associação do Meio Ambiente de Araucária (Amar) e da Organização Não Governamental Ação Ambiental concedendo liminar que cancela todos os efeitos da audiência pública do último dia 27, onde foi apresentado o Estudo de Impacto Ambiental EIA/Rima da Cavo, uma das empresas interessados no processo.
Com a decisão, fica suspensa a autorização do processo de licenciamento ambiental para a instalação do aterro na localidade de Diamante, em Mandirituba. Com isso, aumentam as chances da Enterpa vencer a concorrência para instalar o aterro sanitário em Fazenda Rio Grande, outro município cogitado para sediar a obra.
Nesta terça-feira, a Cavo não quis se pronunciar sobre o assunto por ainda não ter sido notificada da decisão. Na Prefeitura de Curitiba, a informação da assessoria de imprensa é que será mantido o cronograma no processo de escolha da empresa que irá gerenciar o lixo de Curitiba e região metropolitana. A segunda fase da concorrência está prevista para este mês e consistirá no recebimento e julgamento das propostas técnicas e das tarifas de cobrança. Para participar desta etapa, as duas empresas concorrentes -Cavo e Enterpa- têm que estar com a licença prévia do Instituto Ambiental do Paraná (IAP).
O IAP não deve se pronunciar sobre o assunto, segundo sua assessoria de imprensa, até que seja notificado oficialmente da decisão. Na ocasião da audiência pública de Mandirituba, o presidente do IAP, Mário Sérgio Rasera, confirmou que Bacarin é funcionário do Instituto Ambiental, mas alegou que ele estava afastado do órgão e que estaria à disposição da Prefeitura de Ibiporã.
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