Paraná

Julgamento do pai e avó de Eduarda Shigematsu tem data marcada

13 set 2021 às 20:02
A Justiça agendou a data do julgamento de Ricardo Seidi e Terezinha de Jesus Guinaia, pai e avó de Eduarda Shigematsu, para 24 de março de 2022, no Tribunal do Júri do Fórum Estadual de Rolândia (Região Metropolitana de Londrina). Entretanto, a defesa de Seidi confirmou à FOLHA que tentará levar o julgamento para outra cidade, o que é permitido em casos de ampla repercussão para garantir a segurança dos réus e dos jurados, ou quando as defesa dos réus têm dúvidas sobre a imparcialidade dos jurados. Eduarda foi morta aos 11 anos, em abril de 2019. O corpo dela foi enterrado pelo próprio pai no quintal de sua casa.


Preso desde abril de 2019, Seidi responde por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. Para o Ministério Público do Paraná, ele cometeu um feminicídio lançando mão de meio cruel e com recursos que impossibilitaram a defesa da vítima. Já a avó de Eduarda é acusada de ter ajudado a enterrar o corpo da menina, além de falsidade ideológica.


A mãe de Eduarda, Jéssica Pires, disse ter ficado "aliviada" com o agendamento do júri popular. Em nota, o advogado Hugo Zuan Esteves, assistente de acusação do Ministério Público, disse que os fatos serão expostos aos jurados "em busca da realização da Justiça, com a punição devida aos réus, ocasião em que se espera que a Justiça Penal seja efetivamente concretizada", avaliou.


Por outro lado, a defesa de Ricardo Seidi deverá insistir na tese de que Eduarda cometeu suicídio, tendo sido o pai apenas responsável por encontrar o corpo e enterrá-lo. Esta é a versão apresentada pelo réu desde o início da instrução processual.


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