Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti (LIRAa) em Apucarana apontou aumento do índice de infestação predial (larva) neste início de ano. O índice de infestação registrado foi de 5,7%. Isso significa que, de cada 100 imóveis visitados, em média, pouco mais de cinco possuíam um criadouro com potencial de infestação. Foram visitados 43.880 imóveis divididos em cinco estratos (regiões).
A umidade associada ao fortes calor são ambientes ideais para a reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor da denge.
A Prefeitura informou que os 60 agentes comunitários intensificarão as ações - como arrastões - de combate ao mosquito. Também pede-se a colaboração da população. Dos criadouros encontrados, 77,4% estavam localizados em recipientes plásticos, garrafas, latas, sucatas, vasos, pratos, pingadeiras, bebedouros e afins depositados em quintais.
Número de focos em Londrina é o dobro de 2005
O número de focos do mosquito transmissor da dengue, neste início de ano, é mais que o dobro do registrado em 2005. Um levantamento feito pela Secretaria Municipal de Saúde mostra que o índice é de 4,7%. O valor máximo recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é 1%. Bairros da Zona Oeste de Londrina, no entanto, têm mais de 10% de infestação.
Uma das áreas mais preocupantes é a região do Jardim San Remo (Zona Oeste). Pratos de vasos de plantas com água parada formaram o ambiente perfeito para reprodução do mosquito. Os moradores foram orientados para evitar a formação de novos focos.