A Secretaria Estadual da Saúde confirmou ontem a ocorrência de um caso de hantavirose na área da Represa Capivari, em Campina Grande do Sul, Região Metropolitana de Curitiba. Outros dois casos - um deles nesse mesma região e outro no município de General Carneiro - foram registrados como suspeitos. A doença é trasmitida pelas fezes e urina de ratos. Os casos vêm ocorrendo na zona rural e são provocados por ratos silvestres.
Em General Carneiro o caso suspeito é de um trabalhador em área de reflorestamento. Ele tinha 51 anos e deu entrada no hospital no último domingo, com sintomas de contaminação aguda. O paciente morreu na segunda-feira, mas as causas da morte ainda não foram confirmadas. Desde agosto do ano passado quatro pessoas já morreram em General Carneiro vítimas do hantavírus.
O caso confirmado na região de Curitiba é de um arqueólogo, de 31 anos, que estava fazendo trabalhos de pesquisa na área. Ele alugou uma casa que estava fechada há algum tempo e trabalhou na limpeza do local onde, tudo indica, aconteceu a contaminação. O arqueólogo foi internado em um hospital particular da Capital.
A situação suspeita na área da represa é de uma arqueóloga da mesma equipe. De acordo com informações prestadas pelo hospital, ela também apresentou sintomas que podem ser de hantavirose. A arqueóloga já teve alta, mas os técnicos da Saúde recolheram material para verificar se, de fato, ela teve a doença.
Os primeiros sintomas se parecem com uma gripe (com febre e dores pelo corpo) com tosse e dificuldades para respirar. Em alguns casos pode haver sangramentos, manchas vermelhas na pele e diminuição da urina.