O Departamento de Estradas de Rodagem (DER), órgão vinculado à Secretaria de Estado dos Transportes, detectou na auditoria que fez junto às concessionárias de pedágio a emissão de notas frias pela Ecovia Caminho do Mar, que opera na BR-277 no sentido do litoral.
A Ecovia teria anexado à sua contabilidade notas fiscais frias e superfaturadas referentes a obras de construção de casas pré-fabricadas em julho de 1998. De acordo com a auditoria, detalhada na quinta pelo governo Roberto Requião (PMDB), em mais um round da briga em torno do pedágio, as notas frias se referem a gastos feitos na construção de três edificações pré-fabricadas, utilizadas na assistência aos usuários.
Além de somarem, juntas, segundo o governo Requião, mais de R$ 253 mil em materiais de construção, as notas revelam que, com a quantidade de material adquirido pela empresa, seria possível construir pelo menos 1,4 mil m2 de obra, de acordo com o Custo Unitário Básico (CUB) de julho de 1998, divulgado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Paraná (Sinduscon).
O governo acusa ainda a Ecovia, dentre outras coisas, de apresentar notas fiscais de um estabelecimento que teve sua inscrição estadual cancelada dois anos antes do período da compra e, portanto, não existia mais ou sequer poderia estar atuando no comércio. A acusação do DER é chancelada pela Secretaria de Estado da Fazenda.
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