Paraná

Fogo destrói vegetação rasteira na Serra do Mar

04 out 2001 às 19:05

O incêndio na Serra do Mar destruiu uma área de aproximadamente 40 mil metros quadrados. O fogo começou na tarde de quarta-feira e já estava controlado na manhã desta quinta. Fiscais do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) devem se deslocar até o local para descobrir as causas do incêndio.

A área atingida fica no topo de um morro localizado em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, entre as BRs 277 e 376. Para apagar o fogo não foi necessária a ação direta do Corpo de Bombeiros, que acompanhou a evolução do incêndio à distância durante a noite. Segundo o capitão Luiz Moreira, do Corpo de Bombeiros de São José dos Pinhais, a região é de difícil acesso. "Não poderíamos arriscar a vida dos soldados numa operação dessas à noite." Num sobrevôo feito na região pelo IAP e Defesa Civil pela manhã, foi constatado que o incêndio já tinha se extinguido.


O coordenador de Biodiversidade e Florestas do IAP, José Tadeu Motta, classificou o incêndio como de pequenas proporções. O fogo atingiu a vegetação campestre e vassoural, que é composta de arbustos com até um metro de altura.


O IAP estava definindo uma equipe para se deslocar até a região. Eles farão uma inspeção para descobrir se o incêndio foi ou não criminoso. Segundo o capitão Moreira, a maior probabilidade é de que o fogo tenha começado por intervenção humana. "Como não choveu ontem, não é possível pensar que um raio tenha atingido o morro. Então a chance do homem ter provocado o incêndio é de cerca de 90%."


Fábrica - Um incêndio na tarde desta quinta-feira destruiu parte de uma fábrica de carrocerias, também em São José dos Pinhais. O proprietário, Nelson Méier, não sabia estimar os prejuízos.


O fogo, que começou no início da tarde, atingiu um canto do barracão e destruiu quatro máquinas para beneficiamento de madeira e um semi-reboque frigorífico. Os bombeiros foram chamados e não tiveram muita dificuldade para combater o fogo. As causas do incêndio ainda não são conhecidas.

Quinze pessoas trabalhavam no local. Méier contou que o susto foi grande. "Poderia ter sido muito pior se os bombeiros não chegassem logo pois nós lidamos com o gás poliuretano, que é combustível."


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