Baseados em um longo relatório, a Superintendência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Paraná e o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) anunciaram nesta quarta-feira o valor das multas que serão aplicadas aos responsáveis pela explosão do navio chileno Vicuña, em 15 de novembro de 2004, no Porto de Paranaguá.
A companhia chilena Sociedad Naviera Ultragás Ltda., proprietária da embarcação, e a Cattalini Terminais Marítimos Ltda., responsável pelo terminal onde ocorreu o acidente, receberam a multa máxima prevista na legislação ambiental, de R$ 50 milhões cada uma. A administração dos portos de Paranaguá e Antonina (Appa) foi autuada em R$ 1 milhão.
As empresas têm vinte dias para apresentar defesa.
Danos sociais
A contaminação decorrente do derramamento de óleo causou a proibição da pesca, o que trouxe prejuízos diretos para as comunidades de pescadores. O laudo também apontou prejuízos em relação às atividades turísticas como, por exemplo, a queda no número de reservas em pousadas localizadas na Ilha do Mel.