A maioria dos telespectadores que assistiu à recém-encerrada novela "O Clone" criticou a abordagem do uso da droga, com cenas de adolescentes usando drogas intercaladas por dezenas de depoimentos reais de dependentes químicos. O médico psiquiatra Fernando Sielski, especialista em prevenção e tratamento de dependência química, no entanto, considerou "fantástica" a iniciativa.
O primeiro resultado positivo da novela, segundo ele, foi o crescimento no número de dependentes e familiares que passaram a procurar tratamento. O segundo foi a forma como o tema foi abordado. "Já se sabe que não dá certo usar ações policialescas e repressivas, e o modelo liberal também não dá certo porque o jovem precisa de limites. Por isso, é preciso achar um modelo intermediário, mostrando que a droga tem seu lado de prazer, mas também traz muito estrago e sofrimento", afirmou, nesta segunda-feira, na abertura da IV Semana Nacional e VII Semana Estadual de Prevenção ao Uso de Drogas no Paraná.
Organizada em conjunto pela Secretaria Estadual de Justiça, prefeituras, Polícia Militar e organizações de apoio e prevenção aos dependentes, a campanha vai até sexta-feira com teatro, distribuição de panfletos e gibis em bairros e nas oito Ruas da Cidadania, vídeo-conferências nas escolas da públicas e privadas e cursos de capacitação de policiais.
*Leia mais na edição desta terça-feira da Folha de Londrina
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