Paraná

Empresários do Paraná somem no mar em Santa Catarina

27 jul 2001 às 17:48

O Grupo de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros de Florianópolis (SC) ainda não encontrou os corpos dos dois empresários paranaenses desaparecidos desde o dia 21 de julho, quando participavam de uma pescaria. O Corpo de Bombeiros já não tem esperanças de encontrar os empresários com vida.

José Altair Possebom, 38 anos, e Ivan Mota, 37 anos, de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, estavam passando férias na casa de parentes em Palhoça, município da Grande Florianópolis.


No dia 21, eles e mais dois parentes foram pescar na Ilha da Fortaleza, próximo a Florianópolis. No início da tarde, os dois empresários deixaram a ilha com uma lancha. Como até a noite eles não haviam retornado, os dois parentes que ficaram em solo chamaram o Corpo de Bombeiros através de um celular. Hélio de Souza, 39 anos, e Jairo de Souza, 35 anos, foram resgatados da ilha com um barco. Logo em seguida começaram as buscas dos dois empresários.


De acordo com o chefe de salvamento do Corpo de Bombeiros, sargento Valdecir Cristiane, após uma semana de buscas já não há esperanças de resgatar os empresários com vida. A lancha "lambari" de alumínio, com seis metros de comprimento, também não foi encontrada.


O desaparecimento dos empresários pode ter sido provocado pelo tipo de barco utilizado. "É uma embarcação pequena, não apropriada para o mar", diz o sargento Cristiane. A região da Ilha da Fortaleza também é um local de "estreito", onde o mar entra na baía de Florianópolis. "É um lugar de correnteza muito forte." O chefe de salvamento conta que os dois também não levaram junto equipamentos de segurança obrigatórios, como colete, bóia e sinalização.

Se o tempo ajudar, neste sábado começam as buscas no fundo do mar. Os trabalhos foram prejudicados por causa do temporal que caiu sobre o Litoral de Santa Catarina. Nos primeiros dias de buscas, chegaram a ser utilizados um helicóptero da Polícia Militar e um avião da base aérea. "Eles são utilizados quando ainda há esperança de encontrar vida", diz o sargento. Ilhas da região foram vasculhadas. A família chegou a trazer uma embarcação para ajudar no resgate.


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