''Aceitar o homossexualismo é uma opção, mas respeitar é um dever''. Foi pensando assim e para garantir o direito de ser respeitado que o funcionário público Mário Alves de Oliveira, de 38 anos, registrou uma queixa na 10 Subdivisão Policial de Londrina (SDP) contra um bar, onde foi discriminado por sua opção sexual.
Na quarta, depois de um acordo com o proprietário do estabelecimento, ele teve uma nota de retratação publicada na Folha. ''A retratação repara o constrangimento e acho que é um exemplo para que as pessoas não deixem de procurar seus direitos'', ressaltou.
O fato aconteceu em novembro do ano passado, no Bar Canto Livre, na Área Central da cidade. Segundo Oliveira, ele e seu companheiro há um ano, o também funcionário público Sílvio Cássio dos Anjos, de 34 anos, estavam no bar acompanhados por amigos.
Quando o garçom levou a conta, Oliveira pediu a ele que explicasse aos amigos porque não poderia ficar ali. ''Meus amigos não estavam entendendo porque eu estava indo embora, mas depois do que o garçom falou, todos nós fomos embora'', contou.
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