Paraná

Depoimentos na CPI do Transporte serão sob juramento

30 jul 2013 às 18:17

A CPI do Transporte Coletivo de Curitiba recebe, nesta quinta-feira (1), o diretor de transporte da Urbs, Rodrigo Binotto Grevetti. Ele foi convocado para falar sobre a composição da tarifa técnica e será ouvido sob juramento, método que será usado para todos que prestarem depoimento à CPI.

"Queremos aprofundar as informações sobre estes mais de sessenta itens que compõem a tarifa técnica, muitos dos quais, passíveis de irregularidades. Em um deles, um empresário já admitiu, junto à mídia, que o valor da bilhetagem eletrônica foi triplicado, o que é uma irregularidade que está gerando um lucro de mais de R$ 6 milhões ao ano", destaca o presidente do colegiado da Câmara Municipal, Jorge Bernardi (PDT).


Os questionamentos dos vereadores aos representantes da Urbanização de Curitiba (Urbs) e do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Curitiba (Setransp) embasaram a apresentação de diversos requerimentos para a apresentação de informações à CPI.


Uma das proposições aprovadas na última reunião, de autoria do relator, Bruno Pessuti (PSC), solicita cópia dos balanços contábeis e do demonstrativo financeiro das empresas e consórcios que operam a Rede Integrada de Transporte (RIT). O vereador Chicarelli (PSDC) pediu à CPI cópia da documentação fiscal da Urbs a partir de 2012, além de estudos para contratação de auditores fiscais do transporte quanto aos números de usuários da RIT.


O vereador Paulo Rink (PPS), em requerimento, pediu esclarecimentos sobre indícios de irregularidades no sistema de bilhetagem eletrônica de Curitiba. O parlamentar solicitou a apresentação dos contratos e aditivos entre a Urbs, o Instituto Curitiba de Informática e a Dataprom.

Já o vice-relator Valdemir Soares solicitou que as empresas prestem as informações referentes à evolução patrimonial e ao endividamento, no período compreendido entre 2008 e 2012. Já aos consórcios, desde 2010. O vice-relator também teve requerimento aprovado para que a Urbs apresente as ações ajuizadas contra ela pelas operadoras, consórcios e Setransp.


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