A denúncia contra o ginecologista Rafael Pedral Sampaio Cunha, preso neste sábado (26), pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), partiu há cinco meses da Rede de Colaboração de Curitiba, coordenada pela Secretaria Antidrogas Municipal. O médico foi preso sob acusação de prática de aborto clandestino e pedofilia.
Há dois meses as atividades na clínica onde o médico atendia os pacientes, no Centro da cidade, vinha sendo acompanhadas pela equipe do Departamento de Inteligência da Antidrogas."Quando tivemos indícios concretos das práticas ilegais do médico, acionamos o Ministério Público", informa o secretário da Antidrogas, Fernando Francischini.
Mais cinco pessoas foram presas junto com o médico, entre elas duas enfermeiras e uma paciente que acabara de fazer um aborto.
A Rede de Colaboração é formada por voluntários da comunidade, capacitados para ajudar nas ações combate ao uso de drogas e prevenção à violência.