Preocupados com os efeitos das radiações eletromagnéticas transmitidas por essas antenas (principalmente as de telefones celulares) a longo prazo, a comissão quer esclarecer quais são os reais efeitos causados por essa radiação.
Os integrantes dessa comissão serão definidos nesta quarta-feira, no encerramento do I Seminário de Radiações Eletromagnéticas e seus Efeitos nos Equipamentos e Seres Vivos, promovido pelo Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet-PR).
Para o engenheiro José Otávio Banzzato, que faz parte da Comissão de Revisão do Código de Edificações e Postura da Câmara Municipal, a regulamentação da lei servirá para proteger a população e dar melhor embasamento as operadoras de telefonia para que as empresas atuem com mais segurança.
Ele comenta que a lei atual é de 1953 e não aborda as torres e antenas para tranmissão de rádio-frequência. O que acontece, ele explica, é que as empresas de telefone celulares instalam as torres sem seguir padrões recomendados, simplesmente porque o Brasil não tem uma legislação nesse sentido. "O que pode comprometer a saúde da população".
Apesar de não existir laudos científicos que comprovem os riscos causados por essa radiação, é preciso realizar um monitoramento constante desses efeitos. Quem garante é o consultor do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações de Campinas Antonio Roberto Panicali.